Orpheu 2.1 | Gonçalo Neves, Miguel Cruz, Rafael Ferreira e Tomás Marques (Universidade de Coimbra)

Orpheu 2.1 | Gonçalo Neves, Miguel Cruz, Rafael Ferreira e Tomás Marques (Universidade de Coimbra)

Trabalho realizado em meio académico, na unidade curricular Design IV da Licenciatura em Design e Multimédia da Universidade de Coimbra, por Gonçalo Neves, Miguel Cruz, Rafael Ferreira e Tomás Marques.

Recriação da revista Orpheu 2, lançada em 1915, em homenagem aos seus 100 anos, com destaque no poema “Chuva Oblíqua” de Fernando Pessoa e demonstração da instalação/exposição interactiva através de uma maquete da sala. Toda a instalação é controlada pelo utilizador através da Orpheu 2.1, revista electrónica.

A maqueta é uma amostra de como ficaria e funcionaria a exposição/instalação se fosse concretizada na escala real. Todos os caminhos e letras presentes nas paredes da maqueta foram desenvolvidos no FabLab Coimbra com recurso a máquina de corte e gravação a laser.

Todo o poema se desenrola dentro da cabeça do autor. Como tal, a sala representa o interior da sua cabeça, daí a confusão de caminhos e palavras. Os caminhos ver-se-iam apenas no escuro e as palavras-chave do poema apenas com luz. Sendo que a luz é responsiva à voz do narrador (Rui Damasceno da Tipografia Damasceno, de: Fernando Rui da Silva Damasceno de Albuquerque) o utilizador poderia seguir as palavras enquanto ele falasse e os caminhos enquanto ele estivesse em silêncio. Poderia ainda controlar toda a instalação através da revista electrónica à qual foi atribuído o nome de Orpheu 2.1 (uma nova versão). Mas nunca controlaria por completo, pois o poema tende para o caos e os caminhos que ligam as palavras por ordem cruzam-se ao ponto de fazer o utilizador perder-se rapidamente no interior da mente do autor.

 

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